quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

“Uso porque gosto e me dá muito prazer” - Capítulo 7

Atenção, atenção!! Os textos intitulados “Eu uso porque gosto e me dá muito prazer” é uma seqüência, então só vai entender quem ler desde o início. Segundo: É uma história real, é um perfil de uma pessoal real, que fez tudo isso exatamente como está escrito. Terceiro: O texto não é a favor, nem contra o uso de substâncias psicoativas. Eu apenas relato um fato e coloco os prós e os contras dessas substâncias e os motivos que levaram esta jovem (Luana - nome fictício) a usar drogas ilegais. E mais uma coisa. Para aqueles que bradam tanto porque essa jovem usa isso, ou aquilo outro, as bebidas alcoólicas que vocês usam também são substancias psicoativas. A única diferença é que elas são legalizadas. Por sinal, são as que mais matam no mundo. Explicações feitas, vamos dar continuidade ao perfil.


“Uso porque gosto e me dá muito prazer”

Luana estava sentada no sofá da sala da casa de uma amiga e conversava animadamente com os amigos. A casa, cheia, parecia uma festa. Na verdade, era apenas mais uma reunião de fumantes da cannabis. A fumaça exalava pela casa como um incenso, impregnando os tecidos com o cheiro forte e inconfundível da erva.

Os olhos vermelhos se enchiam de lágrimas. Uma das janelas da casa deixava passar um ar tímido. O grupo, reunido em círculo, conversava sobre tudo. Problemas do país, sobre os últimos acontecimentos, sobre as próximas festas, e todos riam, riam muito.

A conversa foi interrompida pelo barulho da campainha. Alguns ficaram temerosos; talvez fosse algum vizinho reclamando do cheiro que saía pela janela, invadia a rua e os apartamentos próximos. Os presentes no local sabiam que não eram os pais da dona do apartamento. Ela morava sozinha, apesar de sua casa sempre estar cheia de amigos e desconhecidos, os quais buscam ali um refúgio seguro e um ponto de encontro da galera.

O rosto encostou no olho mágico para saber quem era. O porteiro não havia interfonado para avisar sobre a subida de ninguém, isso aumentou ainda mais a tensão. Depois de destrancada, a porta foi aberta de supetão, quase como num ato de invasão.

Luana estava no sofá com mais quatro amigas. A garota que acabara de entrar olhou para todos e sorriu, dando um “oi geral” para a galera. Eram todos amigos naquele momento. A ansiedade e a intimidade levaram a “invasora” a entrar na sala um pouco esbaforida.

Em sua mão, ela trazia algo que ninguém sabia o que era e que não foi revelado num primeiro momento. Apenas caminhou em direção às quatro meninas sentadas calmamente no sofá e abriu a boca de cada uma. Como um cachorro a receber vitaminas pela boca, ela abriu o maxilar das amigas e colocou uma pílula na língua de todas.

“Esse é para você. Esse aqui para você. Abre a boca, Luana, você vai gostar. E esse é seu”, dizia a amiga que colocava cada pílula de forma cuidadosa.

Nenhuma das meninas até então estava entendendo o que era aquilo, mas, diante da empolgação da amiga, fizeram o que ela pedia. Todas engoliram a seco um comprimido inteiro de ecstasy.

Luana começou a sentir um fogo brotar em seu corpo. Todo ele havia se transformado em uma grande zona erógena, onde cada toque tinha sua sensação multiplicada. O aumento do apetite sexual era perceptível no corpo. Essa libido acentuada durou algumas horas.

Não foi o caso naquele momento, mas alguns estudiosos, como Milton Santos Lambert, em seu livro “Mitos e Realidade”, dizem que há dificuldades em se alcançar o orgasmo quando se está sob o efeito do ecstasy. No caso dos homens, além desse problema, a substância pode causar alterações na ereção.

Essa foi a primeira das três únicas vezes que Luana usou ecstasy. O ano foi o de 2007, e a “droga do amor”, como é chamada, não a conquistou.

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//Fique atento para o próximo e último capítulo.

2 comentários:

Unknown disse...

Rapaz, essa Luana não é brincadeira viu...Que menina pra frente...foi de uma a outra em um piscar de olhos. Agora me diga Leonardo, que futuro esta criatura terá na vida?

Para mim ela é digna de pena...lamentável..

Mas com este sol bonito pra car... na Bahia estou mais preocupado em deixar a pele bem dourada (rsss).

Bom final de semana.

De seu assíduo leitor,

Alessandro.

Unknown disse...

Léo,
Você gosta de deixar seus leitores curiosos, né? Publique logo esse último capítulo, oras (rs).
Beijos,
Andressa (a da Torre de TV)